Um homem que fez a ex-namorada refém em Mairiporã foi morto por atiradores na tarde de domingo (9).
O suspeito tinha 38 anos e foi atingido por um atirador de elite do Grupo de Ações Táticas Especiais da Polícia Militar de São Paulo (Gate) após manter a ex-companheira sob a mira de uma arma.
Na entrada da casa onde o sequestro ocorreu, o homem fez barricadas para dificultar o o dos agentes de segurança ao local. A mulher foi mantida em cárcere privado, no imóvel localizado na rua do Inverno, por cerca de uma hora. Segundo informações da polícia, o ex-companheiro não aceitava o fim do relacionamento.
Foram mais de 40 minutos de negociação sem sucesso e, diante da crescente ameaça à vida da vítima, o homem foi atingido pelo atirador de elite.
A morte foi constatada por uma equipe de resgate e um revólver foi apreendido. Os militares não sofreram ferimentos e conseguiram libertar a mulher, que saiu ilesa.
Ao deixar a casa e receber atendimento médico, a vítima agradeceu a equipe do Gate e disse que pensou quer seria morta por Rodrigo.
“Ele tinha me puxado para a janela. Me agarrou colocando a arma na minha cabeça. Naquela hora, senti que ele ia disparar a arma. Que ele ia me matar. Em seguida, veio o disparo. Achei que fosse ele, mas, quando vi, ele estava caído. Hoje, eu senti que ia morrer. Eles me salvaram”, afirmou.
Segundo a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, o caso foi registrado pela Delegacia de Mairiporã como ameaça, sequestro e cárcere privado, violência doméstica, posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso , legítima defesa e morte decorrente de intervenção policial.